Quem é?

Oxalá é uma das principais divindades na religião da Umbanda. Ele é reverenciado como o orixá maior, o pai de todos os orixás e o criador do mundo. Oxalá é associado à paz, à harmonia, à sabedoria, à justiça e à criação.

Na Umbanda, Oxalá é considerado um orixá de grande pureza e tranquilidade. Ele é visto como um ser benevolente e amoroso, que busca o equilíbrio e a evolução espiritual de todos os seres humanos. Oxalá é representado de várias formas, sendo as mais comuns Oxalá Velho, que é retratado como um homem idoso, e Oxalá Moço, representado como um homem jovem. Essas representações simbolizam a sabedoria adquirida com a experiência e o vigor da juventude, respectivamente.

Oxalá também é conhecido por ser um orixá de justiça e ordem. Ele é considerado o juiz supremo, responsável por julgar as ações e intenções dos seres humanos. Diz-se que ele é o protetor dos inocentes e que busca a verdade e a retidão em todas as situações. Os seguidores de Oxalá muitas vezes buscam sua orientação para questões de ética, moralidade e justiça.

Na Umbanda, existem diversos rituais e práticas dedicados a Oxalá. Um dos mais conhecidos é o ritual de lavagem de contas, que é realizado para purificar e energizar os colares (guias) dos praticantes. Nesse ritual, as contas são lavadas com água, ervas e outros elementos simbólicos, em um ato de renovação espiritual.

Além disso, Oxalá é frequentemente associado à cor branca, que simboliza a paz e a pureza. Muitos adeptos de Umbanda vestem-se de branco em cerimônias e eventos dedicados a Oxalá.

É importante mencionar que a Umbanda é uma religião sincrética, que incorpora elementos do catolicismo, do espiritismo e das tradições indígenas africanas. Portanto, a forma como Oxalá é cultuado na Umbanda pode variar de terreiro para terreiro, assim como as práticas e as crenças relacionadas a ele.

Lembrando que essas informações são baseadas nas práticas comuns na Umbanda, mas podem haver variações e interpretações específicas em diferentes comunidades e tradições umbandistas.

Historia

A história de Oxalá na Umbanda remonta às tradições religiosas africanas, mais especificamente às religiões iorubás, como o Candomblé e a Umbanda. Oxalá é considerado o orixá supremo, o pai de todos os orixás e o criador do mundo.

De acordo com a mitologia iorubá, Oxalá foi enviado por Olorum (Deus supremo) para criar a humanidade e trazer ordem ao mundo. Ele desceu do céu à Terra com uma cabaça contendo terra e um frango branco, que simbolizavam a vida e a criação. Oxalá moldou a terra e soprou o hálito da vida nas formas que ele criou, dando origem aos seres humanos.

Oxalá é retratado como um orixá de grande sabedoria, paciência e serenidade. Ele enfrentou muitos desafios e provações ao longo de sua jornada, mas sempre manteve sua calma e integridade. Sua importância na Umbanda reside em sua conexão com a criação, a evolução espiritual e a busca pela harmonia e justiça.

Na Umbanda, Oxalá é frequentemente associado à cor branca, que representa pureza, paz e luz. Ele é considerado o orixá da paz, buscando a harmonia e a conciliação entre os seres humanos e os orixás. Os seguidores de Oxalá buscam sua orientação para questões morais, éticas e jurídicas, pois ele é considerado o juiz supremo.

Vale ressaltar que a história de Oxalá na Umbanda está intrinsecamente ligada às tradições africanas, mas também sofreu influências e adaptações no contexto brasileiro. A Umbanda é uma religião sincrética que incorpora elementos do catolicismo, do espiritismo e de outras tradições indígenas africanas, criando assim uma rica e diversa forma de culto a Oxalá e aos demais orixás.