Oxum é uma das principais divindades da umbanda, uma religião afro-brasileira que tem suas raízes na cultura iorubá da Nigéria. Ela é considerada uma orixá, uma divindade feminina associada à água doce, à fertilidade, ao amor, à beleza e à riqueza.
Na umbanda, Oxum é reverenciada como uma mãe amorosa, protetora e generosa. Ela é conhecida como a senhora dos rios, das cachoeiras e das águas doces, sendo sincretizada com a Nossa Senhora da Conceição no catolicismo. Oxum é retratada como uma mulher jovem, bela e elegante, geralmente vestida de amarelo ou dourado. Ela é associada ao ouro e aos objetos de valor, simbolizando a abundância e a prosperidade material. Os devotos de Oxum buscam sua proteção e ajuda em diversas áreas da vida, como relacionamentos amorosos, fertilidade, cura, prosperidade financeira e beleza. Ela é considerada uma divindade que traz alegria, amor e harmonia, além de auxiliar nas questões emocionais e espirituais. Na umbanda, as celebrações em honra a Oxum são realizadas em dias específicos, como o dia 8 de dezembro, quando é celebrada a Festa de Nossa Senhora da Conceição. Os rituais incluem cantos, danças, oferendas de flores, perfumes, mel, frutas e outros alimentos associados à doçura. É importante ressaltar que a umbanda é uma religião diversa, com diferentes vertentes e tradições em todo o Brasil, portanto, as práticas e crenças em relação a Oxum podem variar em diferentes casas e terreiros umbandistas. Além disso, é fundamental respeitar a cultura, as crenças e as tradições religiosas das pessoas envolvidas na umbanda, evitando a apropriação cultural e o sincretismo inadequado. Caso você tenha interesse em aprender mais sobre a umbanda e suas divindades, é recomendável buscar informações em livros especializados, frequentar terreiros com orientação adequada e dialogar com praticantes e líderes religiosos.A história de Oxum na umbanda está ligada à sua origem nas tradições religiosas africanas, especificamente na mitologia iorubá da Nigéria. Na África, Oxum é conhecida como uma divindade dos rios, da fertilidade e da beleza. Com a diáspora africana, a religião e as divindades foram levadas para o Brasil durante o período da escravidão.
Na umbanda, Oxum é cultuada como uma orixá feminina de grande importância. Ela é considerada uma das sete linhas ou falanges principais da umbanda, que representam diferentes aspectos e energias divinas. Cada uma dessas linhas é liderada por um orixá e possui características específicas. Oxum é reverenciada como mãe, protetora e provedora. Ela é associada à água doce, aos rios, às cachoeiras e às nascentes. Sua energia está relacionada à feminilidade, à sensualidade, ao amor, à fertilidade, à maternidade, à beleza e à riqueza material. Ela é considerada a senhora das águas doces e do ouro. Nas cerimônias e rituais umbandistas, Oxum é saudada e homenageada com cantos, danças, oferendas de flores, perfumes, mel, frutas e outros elementos simbólicos. Os devotos buscam a intercessão de Oxum em questões como relacionamentos amorosos, saúde, prosperidade financeira e fertilidade. Além disso, Oxum é sincretizada com a Nossa Senhora da Conceição na umbanda. Esse sincretismo ocorreu durante o período da colonização e escravidão no Brasil, quando os africanos, obrigados a adotar a religião católica, encontraram semelhanças entre as divindades africanas e os santos católicos, estabelecendo correspondências entre eles. A história de Oxum na umbanda é permeada por mitos e lendas que destacam sua generosidade, amor e poder. Ela é vista como uma mãe amorosa que acolhe seus filhos e atende às suas necessidades.